sábado, 14 de abril de 2007

Pensamento de um cabeça de vento...


Adoro os ventos, eles são a perfeita demonstração do que sou na vida. Aliás, hoje eu descobri isso. Veremos:
1. Eles refrescam e destroem - assim tem sido minha vida. Se bem que eu mais construo que destruo. Mesmo assim, tenho sido tempestade na vida de muitas pessoas que já passaram em minha vida. Fico recapitulando e vendo o monte de besteiras que eu já fiz às pessoas, mas o que me conforta é que na maioria das vezes eu fui, também, um vento que confortou muita gente. Deste último grupo, é que eu quero me fazer lembrar.
2. Eles, na maioria das vezes é frio, mas tem uns que antecedem o calor - Outro caso parecido comigo. Em alguns lugares por onde passei fui muito ameno e bem quisto, mas quantas vezes a minha presença já não precedia um confusão. Não que eu quisesse, mas talvez pelo meu jeito, podíamos prever isso. Tem muita gente lendo isso e concordando.
3. O vento ás vezes sopra contra os nossos interesses - Nesse item aí eu já me enquadrei muito. Caramba, quantas vezes eu não tive que lutar contra interesses de outras pessoas como um vento bravo, para que o caminho a percorrer não se desviasse. Infelizmente, em muitas dessas vezes eu fui incompreendido, mas eu e Deus sabemos se estava certo ou errado.
4. O vento, ás vezes, demanda calma - Uma vez minha outra metade falou que eu era calculista, e, pensando bem, eu o sou. Na maioria das vezes eu sou imediatista, mas sei comer bem cozido, quando quero. Tem uma comunidade no orkut que tem como tema algo mais ou menos assim: "O tempo prova quem é quem...", essa é a minha frase predileta. E nisso eu gosto muito do tempo. Costumo dizer que as vezes o tempo não me dá tempo, mas que ele prova quem é quem, isso sim.
5. Na maioria das vezes o vento é barulhento - Essa aí é a minha característica predileta, ser barulhento. pra começar, eu sou mau educado, embora eu tenha um bom ouvido, falo alto pra caramba, deve ser genético; segundo, eu falo muito mesmo, mas muito é pouco, assim, como o vento, sou meio barulhento.

Pra não escrever mais bobeiras, peço desculpa a quem me lê, mais tenho andado muito ocupado trabalhando, nas aulas de violão, e outros afazeres e não tenho escrito muito aqui, mas tenha certeza que as vezes estou frio como um "minuano", às vezes quente como um Levante, um Ghibli ou um Cheinook, tenho, agora com uma constância menor, soprado contra muitas coisas que acho errado, muitas vezes calmo e como sempre, na maior parte do tempo, barulhento, como um Katrina.

De um cabeça de vento...
Robson Carlos

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